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nov, 29, 2018

Processamento de vendas com pagamentos eletrônicos: como é feito?

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Em condições normais, uma transação com cartão de crédito ou débito é extremamente rápida. O intervalo de tempo entre a colocação do cartão e aprovação da compra é de apenas alguns minutos.

Mas, para que isso seja possível, várias empresas trabalham e se comunicam de maneira muito rápida. Você sabe o que acontece durante o processamento de vendas com pagamentos eletrônicos?

Neste post, nós vamos esclarecer quais são as instituições envolvidas e os recursos necessários para viabilizar esse processo. Fique atento e aproveite para esclarecer as suas dúvidas a respeito do tema!

Adquirentes

O termo adquirente é utilizado para se referir às chamadas operadoras de cartão. No mercado brasileiro, as operadoras mais conhecidas são Rede, Cielo, Getnet e Stone, dentre outras.

Tais empresas desempenham um papel central no processamento de vendas com pagamentos eletrônicos, uma vez que intermediam a comunicação entre os diferentes envolvidos e controlam o tráfego de informações.

Na prática, assim que o cliente insere o cartão na máquina e digita a senha, as informações são enviadas automaticamente para as adquirentes.  As operadoras de cartão, então, devem repassá-las à bandeira e ao banco, que por sua vez, irão aprovar ou não a concretização da compra.

As adquirentes cobram taxas pelas transações realizadas. Os valores variam conforme as características da venda (débito, crédito à vista ou dividida em parcelas).

Sub-adquirente

As sub-adquirentes ocupam uma posição intermediária nessa escala. Também conhecidas como facilitadores, elas atuam com o principal objetivo de simplificar o processo de pagamento.

A utilização dos serviços de uma sub-adquirente é mais comum entre negócios de pequeno e médio porte. Embora as taxas sobre as vendas possam ser levemente mais altas do que as praticadas pelas adquirentes – costumam variar entre 5 e 8% - elas se destacam pelo rigor com que avaliam as solicitações.

Isso inclui, na prática, a execução de medidas de proteção aos dados pessoais e mecanismos para comprovar a autenticidade da compra, com o objetivo de aumentar os níveis de segurança e evitar que, tanto o consumidor final, quanto lojistas, sejam vítimas de fraudes.

Ao contratar uma sub-adquirente, o ideal é avaliar a flexibilidade das soluções oferecidas. Recomenda-se a opção por uma empresa que permite customizar o checkout, atendimento personalizado, além da oferta de um período de testes. Entre as principais sub-adquirentes em atividade no país, podemos citar o PagSeguro, Paypal ou o Moip. 

Gateways

Da mesma maneira que as sub-adquirentes, os gateways são utilizados para intermediar o processamento de vendas com pagamentos eletrônicos. Basicamente, a função de um gateway é reunir as informações de cobrança, criptografá-las para, em seguida, enviá-las para as adquirentes.

Tão logo a compra seja aprovada, a confirmação é repassada às lojas.

Bandeira do Cartão

Bandeira é o termo utilizado para se referir às empresas que regulam o mercado de cartões. Entre outras atribuições, a bandeira é responsável por efetuar uma análise de crédito juntamente com o banco para determinar qual o limite concedido para cada um dos clientes, além de estruturar o chamado programa de benefícios.

Bandeiras também dispõem de parâmetros para avaliar com antecedência os riscos envolvidos em uma operação. Essa análise é importante para autorizar ou recusar uma transação.

Entre as diferentes bandeiras em atividade no mercado, destaque para aquelas que possuem abrangência internacional, dentre as quais destacam-se Visa e Mastercard, além de Hipercard, American Express, Elo, Diners Club.

No caso de uma operação realizada fora do país, é a bandeira quem concede autorização para a compra. Existem também várias bandeiras com atuação restrita a uma determinada região.

Bancos

 

Responsáveis pela emissão dos cartões e definição dos limites, os bancos gerenciam os valores envolvidos em uma transação. Na prática, essas instituições efetuam a cobrança e, após o recebimento, repassam os valores para as adquirentes, que depositam o valor devido na conta das empresas.

De maneira geral, é importante ressaltar que uma vez que a compra seja aprovada, o banco assegura o pagamento ao lojista, ainda que o cliente não consiga arcar com o valor integral da fatura. Neste caso, há uma transferência de dívida e o portador do cartão passa a dever para o banco.

O passo a passo do processamento de vendas com pagamentos eletrônicos

Agora que você já entendeu quais são as instituições participantes e que recursos são necessários para o processamento de vendas com pagamentos eletrônicos, vamos recapitular, resumidamente, o que acontece durante a transação.

Ao efetuar uma compra, os dados criptografados são transmitidos para o gateway de pagamento, que, entre outras coisas, atestam a autenticidade do cartão e enviam as informações para as adquirentes.

Em seguida, as informações são repassadas para o banco do vendedor, que se comunica com a instituição que emitiu o cartão de crédito do portador, que irá aprovar ou recusar a transação, levando em conta o limite disponível e a adimplência do consumidor.

Caso a transação seja recusada, será enviada à máquina uma mensagem informando o erro de origem. Isso acontece, por exemplo, quando a venda não é autorizada por falta de limite, há erro na digitação do código de segurança ou a transação é classificada como irregular ou suspeita. Na outra ponta, se a operação é aprovada, os dados são reenviados de volta para a máquina, que então emite o comprovante de venda.

Uma vez entendido o processamento de vendas com pagamentos eletrônicos, é importante que você guarde os comprovantes e aprenda a realizar a conciliação de cartões, que nada mais é do que a conferência das informações que constam no seu registro de venda e os valores repassados pela operadora, ou contrate uma SOLUÇÃO DE CONCILIAÇÃO automática dentre as várias existentes no mercado, que poupa tempo e dá segurança às operações. Até a próxima!